segunda-feira, 10 de maio de 2010

Happy Birthday To Me!

Semana passada foi o meu aniversário (02/05). Completei 25 aninhos. Daí eu estava um dia desses pensando sobre a minha vida e fiquei um pouco saudosita! Hahaaa Já fiz tantas coisas, me meti em cada situação, foram tantas histórias, que, as vezes, até eu duvido!

Mas, particularmente, estava lembrando esses dias da minha carreira esportiva, que eu tinha como ginasta. Já competi em campeonatos de ginástica artística (só solo e salto, porque eu não sou obrigado a subir naquelas barras uós e nem nas argolas); ginástica acrobática (só como volante: ou seja, a pessoa que é carregada, porque eu não sou obrigado a sustentar o peso dos outros) e trampolim acrobático.

Na ginástica artística, eu não atendia muito aos padrões físicos, por ser alto - isso não me impedia de dar close. Porém, como as pessoas que me treinavam nunca me encorajavam ou me ensinavam a fazer movimentos mais difíceis, eu nunca evoluia. Mas tudo o que me foi ensinado, eu consegui executar com perfeição. Aliás, até hoje, depois de uns 2 kgs a menos e um aquecimentozinho, eu ainda consigo aterrisar uma estrela sem mãos no chão. A última vez que eu fiz isso foi em 2004 (depois de uns 5 anos parado) e não encontrei dificuldades pra fazer.. rsrs.

Na ginástica acrobática, tive uma carreira um pouco mais interessante. Primeiro que a gente podia competir com música – o que era muito close. A competição é uma mistura de ginástica artística com competição de cheerleader, sabem?! Tinha um que subir em cima do outro, era bafo. E também tinham várias categorias: dupla mista, dupla feminina, trio masculino, quarteto, etc. Eu competi no campeonato paulista de 1996 na categoria quarteto masculino. Foi um desastre!! Não conseguimos executar direito vários dos movimentos que estavam programados, porém, a gente ainda ganhou a medalha de bronze porque não tinha mais ninguém pra competir! Hahaha... só tinham 3 quartetos!

No ano seguinte, eu competi na categoria dupla masculina: eu e um outro menino (até que ele era bunitinho) que era maior e mais alto do que eu. Óbviamente que ele tinha que me segurar horrores e eu leve e solto como uma pluma nos braços dele! Um baaafooo! Detalhe que eu treinava por um colégio chamado Juvenal de Campos, que era super tradicional em ginástica artística e acrobática. Mas eu não estudava lá mesmo, só fazia ginástica. E esse menino que eu competi estudava e dava pra notar que ele não se interessava muito pelo esporte. Acho que ele só competiu pra conseguir um crédito extra na aula de Ed. Física ou algo assim.

Anyway... Além dos acrobáticos, eu salvei a série com vários elementos babados de ginástica artística... flics, mortais... e enquanto eu fazia isso, o menino ficava lá, dançando que nem um robô. Aliás, eu achei que o encontrei no Orkut há uns 6 anos atrás, tentei contato, mas ele fez carão pra mim! Acho que era ele mesmo! Rs No final, a gente ganhou a medalha de prata! A medalha de ouro estava fora do nosso alcance porque a outra dupla masculina tinha o filho da dona do colégio e a nossa técnica criou uma série com elementos mais difíceis justamente pra nós não conseguirmos ultrapassá-los, senão, ela perderia o emprego! rsrsrs

Foi uma época divertida...

Mas a minha memória mais marcante dessa época foi quando eu disputei o campeonato brasileiro de trampolim acrobático em 1997! Sim, meus caros, Diego já participou de uma competição nacional!

Eu estava disputando a categoria mini-tramp. Que é um trampolim bem pequeno que você tem que correr por uma pista, pular nele, virar um salto e aterrisar no colchão do outro lado. Eu tinha uma série de três saltos: o primeiro era uma pirueta em torno de mim mesmo: era o salto obrigatório que todos os atletas tinham que fazer e também um dos mais fáceis de todos; detalhe que ninguém conseguiu aterrisar esse salto direito!

O meu segundo salto era um mortal grupado pra frente. Ou seja, com o joelho próximo ao meu peito. Fui lá fazer e dei um passo pra frente! Bobagemm!!!! E eu iria repetir esse mesmo mortal no meu terceiro salto. Estou lá na pista para o meu terceiro salto, faço a saudação para os juízes e, antes de saltar, meu técnico chega em mim e me fala: “Diego, faz mortal carpado!!”.

Mas eu não tinha treinando 3 meses pra fazer mortal carpado (com os joelhos esticados e alinhandos a 90 graus com o meu quadril). Só tinha feito o mortal pra frente carpado poucas vezes nos treinamentos. Não estava preparado! Mas eu acho que tinha uma regra na competição na qual eu não poderia repetir o salto! Então tive que mudar!

Eu fiz e PAFT, caí de bunda... foi uó! Mas nem aí! Saí serelepe e saltitante como se nada tivesse acontecido. Não ganhei nada mas eu arrasei de qualquer jeito! Quantas pessoas podem falar que disputaram um campeonato nacional?!?! Pelo menos tudo isso me rendeu ótimas histórias pra contar.

E, quando eu tiver bem velhinho posso olhar pra trás e dizer...

“Eu tive uma vida interessante!”

2 comentários:

  1. kuakauakauakaa
    Eu queria ter visto isto.
    Eu teria sido sua maior e mais empolgada cheerleader!!!
    Eu tenho certeza que vc executava estes saltos com maestria.
    Porque eu sei que tudo que vc faz é perfeito.!!!
    Tem video disso???
    Eu tenho que ver.
    Eu tenho.
    TENHOOOOO
    bjooo

    ResponderExcluir
  2. haha Ain gata! não tem vídeo não!!! Isso foi numa época pré-câmeras e filmadoras digitais... Reza a lenda que um dos membros do meu quarteto filmou a nossa série do campeonato de 1996 de ginástica acrobática em VHS! Mas não consegui por as mãos nessa fita.. e, honestly, nem quero ver pq foi um desastre! ahahaha... Já o de 1997 eu daria um rim pra ter o vídeo disso!!! rsrsrs

    Bjssssss

    ResponderExcluir